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quinta-feira, 19 de março de 2009

"Há tantas violetas velhas sem um colibri..."

Escutai-vos amigos o que vos digo:
é que a noite vai chegando...
Na verdade, caindo. Já molhei a testa de suor, verbalizei minha intelectualidade, exerci meu espírito de equipe, meu espiríto de coletividade. Mas, sinto que algo falta!
Talvez o encontro?
De almas.
"Detesto a superficialidade. Há pessoas que vão à superfície para obter oxigênio. Prefiro usar mecanismos e respirar no fundo da vida".
Sem dúvida, admira-me. Encanta-me. Enternece-me.
É um mortal.
Apenas um mortal que me inspira a ser quem realmente sou, que diz:
-Repense.
-E por quê?
- Porque amo você!
Um mortal que me ama, que me aceita, que me defende contra os predadores da vida e com a mesma força da luta, involuntariamente, abre as portas da minha felicidade: o seu sorriso.
Concordo com minha amiga Clarice Lispector quando afirma que somos apenas números; você, por exemplo é meu número 1.
Tah...
Talvez o 2, mas não mais que 3.
Penso que Freud pode explicar tudo isso. "Seus vinte anos de boy that's over baby"... E os meus?
Mas não vou gozar de nós apenas uma lingerie! Fique tranquilo!
Nossos laços são de família. Mas não a de Manoel Carlos!
Não há Leblon, não há traição. Não há problemática.
Nossos laços são eternos. O êxtase é total e amor/desejo formam o casal mais concomitante que pudemos re-criar em toda a história da humanidade..
Só queria que ele soubesse que eu também protesto a sua felicidade e que desejo que seus dias sejam, todos, "de luz e sedução; que sejam poemas divinos cheios de esplendor".
O sorriso dele prende, inebria, entontence, é verdade!
E já que não posso tê-lo eu fico só observando e imaginando...
"Eu fico imaginando"...
Ainda gostaria de dizer que apenas fazer parte do seu viver já me torna um alguém de valor e impulsiva ou não, o fato é que não consigo viver sem sua oratória virtual. Não sei estar sem a sua magnânima companhia, sem a sua maestria que antes de mais nada se dá no caráter.
Caros amigos:
Despi-me!
Despi-me de mim e o farei quantas vezes necessário.
Eh...
"Realmente viver ultrapassa todo o entendimento"... E hoje, ao constatar este fato me deparei com a verdade:
Nós já temos uma história!
O título?
"A hora da estrela".
Entretanto, diferentemente de Macabéia, a minha hora de estrela se deu a partir do momento que conheci alguém tão vital e singular como você!
Bem...
Apenas isso?
Que seja!
Afinal, "há tantas violetas velhas sem um colibri"...
:*
[Crônicas Impensadas. By Tali Mota]

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